quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O edifício mais quente de Londres


Não é um museu. Nem um monumento. Mas rapidamente se tornou numa das mais recentes atracções de Londres. Conhecido como “Walkie Talkie”, devido ao seu formato, o edifício concebido pelo arquitecto uruguaio Rafael Viñoly tornou-se famoso pelos seus efeitos nas redondezas: o prédio de 37 andares ao reflectir a luz do sol aquece as coisas de tal forma que já derreteu a carroçaria de um Jaguar, já incendiou tapetes e até permitiu que os mais originais provassem que é possível estrelar ovos.


No número 20 da Fenchurch Street alguns trabalhadores e curiosos chegaram mesmo a juntar-se para medir a temperatura em zonas aquecidas pela luz reflectida pelos vidros do edifício de 160 metros de altura e que custou mais de 235 milhões de euros. Na quarta-feira, um dos dias mais quentes de Setembro dos últimos sete anos no Reino Unido, foi possível medir numa determinada superfície valores de 110 graus Celsius e são muitos os relatos neste vídeo.


O arquitecto do “Walkie Talkie”, Rafael Viñoly, citado pelo diário espanhol El País, reconhece que sabia que os materiais e formatos que ia utilizar tinham estas características mas diz que nunca pensou que os efeitos fossem tão drásticos. Além disso, o responsável reconheceu que durante a obra foram feitas alterações ao projeto inicial, nomeadamente numas proteções solares que estavam previstas para a fachada orientada para sul, e que com esses erros as consequências estarão a ser ainda piores.

“Cometemos um monte de erros e vamos encarregar-nos de os solucionar”, garantiu, criticando a forma de trabalhar no país, onde as consultoras e todos os intervenientes acabam por afastar o arquitecto das decisões. O prédio ainda está a ser terminado, devendo estar concluído em 2014.

Já ao Guardian, Rafael Viñoly disse que “sabia que isto podia acontecer” mas contrapôs que não contou “com as ferramentas ou com o software” necessários para analisar com precisão o problema e a localização do edifício. O arquitecto disse que ao fazerem uma segunda análise do desenho consideraram que a temperatura reflectiva rondaria os 36 graus e que esta chegou a superar os 72, pelo que reconhece razões para lhe estarem a chamar “raio da morte”.




Contudo, diz que Londres mudou muito desde que a visita há anos e que tem agora uma maior exposição solar que atribui às alterações climáticas. Aliás, neste campo, como alguns ambientalistas, sugere que se aproveite de alguma forma a energia emanada.

O problema é que esta não é uma estreia do arquitecto em edifícios que acabam a ter uma relação com o calor: um  hotel que projetou em Las Vegas, nos Estados Unidos, com um formato semelhante acabou a queimar as espreguiçadeiras da piscina e a chamuscar o cabelo dos hóspedes. A solução passou por cobrir o edifício com uma capa que evitasse que os raios solares fossem reflectidos.

Visualmente o edifício, em plena zona financeira da capital, também se destaca, já que além da sua forma côncava alarga à medida que aumenta a altura, daí o nome pelo qual ficou conhecido. Só que os efeitos de sobreaquecimento levaram os ingleses a dar-lhe uma nova alcunha “Walkie Scorchie”, uma palavra relacionada com fogo e abrasador.

De almofadas chamuscadas, cadeiras e tapetes queimados, carroçaria de um carro derretida, um cheiro a queimado no ar e uma torrada e um ovo estrelado com o calor emanado pelo edifício várias têm sido as histórias relatadas.

Até haver solução definitiva para o problema, para absorver os raios solares foi montada uma estrutura de andaimes e proibiu-se o estacionamento em três zonas. De acordo com as empresas responsáveis pelo prédio, o aquecimento deve terminar em Outubro quando as temperaturas baixarem e acontece, sobretudo, duas horas por dia, quando o sol está mais alto.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Projeto luminotécnico


Assim como a estrutura, o projeto luminotécnico definitivo é elaborado a partir de uma definição inicial do arquiteto. Comumente,
desde o anteprojeto o arquiteto elabora uma “planta de forro e
sugestão do luminotécnico”. A partir dela, estabelece-se um diálogo
com fornecedores de luminárias e lâmpadas para estabelecer-se
o layout definitivo da iluminação. Equipamentos importados de
iluminação atingem valores estratosféricos, e os projetistas dos
fornecedores não hesitam em usá-los. É o arquiteto quem define
a necessidade deste tipo de material, visando o interesse do
cliente e buscando sempre a solução plasticamente correta e
economicamente viável.



















créditos: google imagens

domingo, 27 de outubro de 2013

Alvenaria de pedras naturais



As alvenarias de pedras naturais dividem-se: em alvenarias de pedra bruta, de pedra aparelhada e em cantaria. 




As alvenaria em pedra bruta são formadas de fragmentos irregulares, sem preparo algum, na forma em que são obtidos nas pedreiras. Podem ser assentes a seco ou por meio de argamassa. 

A alvenaria de pedra bruta é usada somente em construções secundárias. Os fragmentos são colocados em fiadas de altura irregular, consolidando-se, de distância em distância, com perpianhos, que são pedras de comprimento igual à sua espessura. Os intervalos entre os blocos maiores são preenchidos com pedras menores, partidas convenientemente para se adaptarem melhor. 





Na alvenaria em pedra argamassada o procedimento é semelhante ao da alvenaria seca, apenas juntando-se as pedras com argamassa, geralmente cimento e arreia ( 1:4 a 5 ). As pedras previamente examinadas pelo pedreiro tem as saliências que podem dificultar o assentamento eliminadas com martelo, devendo ser experimentadas a seco para a perfeita execução. Após a experimentação o leito é preenchido com argamassa e pedra colocada, batendo-se para refluir a argamassa e calça-se com lascas de pedra. Depois preenche-se a junta vertical também de lascas para os interstícios. Nas camadas sucessivas toma-se o cuidado de fazer as juntas verticais desencontradas para a necessária amarração. 




A alvenaria de cantaria é a que utiliza pedras irregulares, porém com as faces aparelhadas. As pedras apresentam forma geométrica perfeita, com faces planas e arestas vivas, recebem denominações diversas de acordo com o grau de acabamento, caracterizada pela última ferramenta utilizada na aparelhagem. Temos a cantaria de picão (martelo com duas faces pontiagudas e recurvadas), a de picola (martelo com duas faces em gume largo), a de escoada (duas faces com machadinha), a de bojarda.


domingo, 20 de outubro de 2013

Piso cerâmico x porcelanato



Piso cerâmico x porcelanato

Olá leitores ! Tenham um ótimo início de semana !

A diferença básica está na absorção d’água. Os pisos cerâmicos apresentam absorção d’água menor que 6%. Já os porcelanatos apresentam absorção d’água menor que 0,5% . Segundo informações do site Brazil South (2011), essa baixa absorção d’água possibilita:
alta resistência mecânica, suportando cargas pesadas, mesmo com menor peso e espessura que as pedras naturais;
alta resistência à abrasão, suportando tráfego intenso de pessoas e veículos;
alta resistência ao gelo, podendo ser utilizado em locais com climas muito frios;
baixíssima expansão por hidratação, não descolando se forem bem assentados;
possibilidade de se utilizar juntas de assentamento mínima, dando um acabamento diferenciado;
facilidade de assentamento.

fonte: www.decorandoeconstruindo.com

fonte: www.ideiasdahora.com

fonte: blog.casashow.com.br

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Os metais na construção civil




Definiremos metais de duas maneiras:


Quimicamente
Metais são elementos que sempre ionizam positivamente.


Na prática

São elementos de características próprias quanto a forjabilidade, brilho, opacidade, condutibilidade, etc.








Os metais aparecem na natureza em estado livre ou, mais comumente, como compostos. Os minérios são as substâncias portadoras de metais e, as partes não aproveitáveis, as impurezas denominadas GANGAS. As minas são os locais onde se encontram as jazidas, na extensão concedida e delimitada pelo governo federal. Todos os serviços de mineração são controlados pelo Código de Minas, sendo proibida qualquer exploração que não seja supervisionada pelo Ministério de Minas e Energia.


domingo, 13 de outubro de 2013

Cálculo estrutural


Olá leitores !





A ideia de cálculo estrutural pode ser dividida em três frentes de trabalho não independentes:

 Fase I - Ante-projeto da estrutura:  Nesta primeira etapa, uma concepção inicial do projeto é criada. A estrutura pode ser um edifício, um navio, um avião, uma ponte, dentre outros. As dimensões das peças estruturais são atribuídas segundo princípios técnicos e rotineiros ( empíricos ).

Fase II - Modelagem: Modelar um fenômeno físico é descrever seu comportamento por meio de de equações matemáticas. Neste sistema parte-se normalmente de um modelo que junta as principais propriedades do fenômeno que se deseja modelar. No caso de estruturas, o s modelos estruturais são formados de elementos estruturais. A partir do conhecimento do comportamento de dos elementos estruturais e do carregamento envolvido são determinadas as deformações e tensões a que a estrutura está submetida. Já no caso de barras, boa parte dessa tarefa pode ser feita com a ajuda dos conhecimentos a serem obtidos nas disciplinas de resistência dos materiais e análise estrutural. Para outros tipos de elementos estruturais, conforme a complexidade dos cálculos, serão necessários estudos mais profundos em mecânica dos sólidos e métodos numéricos que viabilizem a solução do problema. Um dos métodos mais conhecidos na modelagem estrutural é o Método dos elementos finitos (MEF).

Em alguns casos, por se tratarem de elementos estruturais  complexos, mas que acontecem com bastante frequência nas estruturas, muitos estudos já foram feitos e apontam aproximações de boa qualidade. Estas aproximações geralmente são apresentados em forma de tabelas, mas são restritas a uma série de idéias simplificadoras e atendem somente alguns casos específicos, como por exemplo as tabelas para cálculo de esforços em lajes retangulares.

Fase III - Dimensionamento das peças: Nesta etapa é preciso o conhecimento de questões específicas de cada material de que é formada a estrutura ( seja ela aço, madeira, alumínio, compósito, concreto, dentre outros ). Este conhecimento será adquirido em cursos específicos como: Concreto I e II e Estruturas Metálicas. Nesta fase é possível que se tenha necessidade de retornar a Fase I, pois os elementos estruturais podem ter sido sub ou super avaliados. Neste caso, parte-se para um processo repercussivo até que o grau de refinamento requerido para que o projeto seja alcançado.

O cálculo de uma estrutura depende de três fatores 

I - Estabilidade: Toda a estrutura deverá atender à todas as equações universais de equilíbrio estático.

II - Resistência: Toda estrutura deverá resistir as tensões internas geradas pelas ações solicitantes.

III - Rigidez: Além de resistir as tensões internas geradas pelas ações solicitantes, as estruturas não podem se deformar excessivamente.







fonte: imagens do Google imagens.