Discutir abertamente sobre as necessidades da família e adequar os espaços é o primeiro passo para ter a casa ideal.
O projeto de uma casa começa com seu programa, isto é, o conjunto de necessidades do cliente apresentada ao arquiteto. Comece listando os cômodos, o número de quartos, banheiros e salas que se deseja ter, além de espaços ou atividades que não se sabe ao certo onde acontecerá.
A elaboração do programa é uma reflexão. Um confronto do uso da atual residência e de como será a vida na nova morada idealizada. É preciso pensar como é usada a casa hoje e como aperfeiçoar os espaços para que se desfrute melhor dela. Por exemplo: muitas vezes uma pequena mesa voltada para a parede, no corredor, se torna um local de longa permanência devido ao posicionamento do computador sobre ela, enquanto uma sala maior e bem iluminada fica a maior parte do tempo vazia.
Embora o mercado imobiliário dite regras para a distribuição e uso das moradias, o profissional pode quebrar essas regras e propor algo que se ajuste mais adequadamente ao uso específico de uma determinada família. Acertar no projeto é diretamente proporcional à correta identificação das necessidades e ao dimensionamento e distribuição dos espaços que as abrigarão.
Para atingir esse objetivo é preciso que as solicitações sejam claras e amplamente discutidas entre as partes. A conversa é fundamental. Todas as dúvidas devem ser esclarecidas por ambos os lados. Nem cliente, nem arquiteto devem ficar constrangidos em perguntar.
Importante também é deixar claro, desde o início, qual a verba disponível para a empreitada. Isso evitará que o projeto contenha propostas com custo alto, que na hora da execução acabarão sendo abandonadas e substituídas às pressas.
fonte: Fórum da construção
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